sexta-feira, 16 de julho de 2010

Exortados a assumir a identidade de Pentecostes



"A Cultura de Pentecostes só vai acontecer se formos santos“, afirmou Rogério Soares, membro do Conselho Nacional da Renovação Carismática Católica (RCC), diante de uma multidão que lotou hoje (15) o centro de eventos da Expominas, em Belo Horizonte(MG). A partir da citação “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito” (Rom. 12,2a), o pregador convocou os membros da RCC a compreender e testemunhar na própria vida a Cultura de Pentecostes. “Temos que implantar uma cultura no mundo, mas devemos começar entre nós”, assinalou.
Recordando a denúncia que a Igreja faz de uma cultura secularizada e relativista, que fomenta uma vida sem Deus, Rogério Soares enfatizou ser necessário levar a cultura cristã não os costumes pagãos ao mundo. "É preciso refletir sobre o nosso chamado, a nossa vocação, exercitando uma cultura que possa transformar o mundo, a partir da transformação do nosso próprio pensar e comportamento”, ressaltou.
Citando o apelo do Papa João Paulo II à Renovação Carismática: “Em nosso tempo ávido de esperança, fazei com que o Espírito Santo seja amado e conhecido”, o pregador disse que o imperativo para a RCC é vivenciar o Batismo no Espírito Santo e experimentar esse chamado no chão da vida, nas cidades e nos Grupos de Oração.
A RCC, disse Rogério, já assumiu esse chamado da Igreja, por meio de várias iniciativas, como por exemplo, o Projeto Celebrando Pentecostes. Ele considerou, entretanto, ser necessário que a Cultura de Pentecostes seja melhor compreendida por todos, identificando diversos pontos de reflexão. Destacou inicialmente que viver uma cultura é ter uma identidade. “O Pentecostes investe um jeito novo de ser, muda todo o ser de uma pessoa”, concluiu observando que a Cultura de Pentecostes pressupõe ainda organização e obediência dentro do Movimento, refletindo os costumes e tradições de pessoas que conhecem a graça.
A pregação foi encerrada com um momento de oração, em que os congressistas, com as Bíblias nas mãos, pediram o poder do Espírito Santo para anunciar a Palavra com coragem, a partir da própria vida.

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