Meu nome é Aberaldo Fernandes Cardoso, empresário na área de educação a distância em Goianésia/GO. Sou casado com a Elizia, temos duas filhas: Marcela e Rafaela e coordenamos juntos a Renovação Carismática Católica (RCC) da Diocese de Uruaçu/GO. Quero aqui, de uma forma bem sucinta relatar parte da minha história e a forma como ela foi conduzida pelo Senhor Jesus, entendimento que obtive conhecendo a RCC em um Grupo de Oração.
Nasci no dia 20 de junho de 1974 na cidade de Ceres/GO. Meu parto foi complicado. Mesmo com as dores da minha mãe, o médico ignorava que eu já estivesse para nascer e com isso o parto passou da hora. Com isso, foi preciso usar fórceps para me retirar do útero de minha mãe. Sai da sala de parto para o balão de oxigênio com poucas chances de sobreviver. Hoje compreendo com clareza que naquele dia, Nossa Senhora – a quem aprendi a amar incondicionalmente – pediu a Seu Filho Jesus que não me deixasse morrer, pois aquela criança um dia seria testemunho de que a Graça de Deus tudo pode.
Pelo parto forçado, ficaram seqüelas, hoje conhecidas cientificamente como distonia de torção, que me deixam um pouco diferente de você, mas muito feliz. Demorei muito a caminhar, caia com bastante freqüência e minha mãe até costumava dizer que meu “anjo da guarda era muito forte” porque eu nunca me machuquei em virtude dessas quedas. Aprendi a andar com a ajuda de meus avós maternos que utilizavam uma corda para me dar apoio e equilíbrio.
Na escola também tive muitas dificuldades. Meus problemas nunca foram de aprendizagem, mas consequências da dificuldade de coordenação motora, dicção dentre outros. Tive que aprender a ser canhoto porque o meu lado direito ficou comprometido. Alguns professores da minha infância quiseram desistir da minha permanência na escola, mas minha mãe sempre acreditou em Deus, que a fortalecia para perseverar. Também passei por muitas complicações para me entender e me amar na adolescência. Eu não concordava em fazer tudo que os outros “normais” faziam e não ser igual a eles no aspecto físico e na dicção. Mas, impulsionado pela coragem que eu nem sabia de onde vinha (só hoje entendo) terminei meu ensino médio e hoje estou partindo para o curso superior.
Em 1989 conheci um Grupo de Oração da RCC, local onde fui entendendo mais a minha própria história. Participando da RCC, a comunidade logo descobriu em mim o dom da pregação (vejam que, quando Deus quer, nada pode ir contra). Imagine só, colocar na pregação alguém com tanta dificuldade! No começo eu me angustiava muito porque minha dicção era falha e as pessoas, às vezes, me diziam que não tinham entendido bem o que eu falava. Certo dia, liguei para o então Padre Adair, hoje, bispo da Diocese de Rubiata/Mozarlândia /GO, dizendo que deixaria de pregar porque Jesus tinha me dado a missão errada. E ele me respondeu: “vai falar com quem te chamou e não comigo”. Obediente, fui até a Igreja Matriz e sentado aos pés de Jesus crucificado, conversava com o Senhor dizendo: “Jesus, me manda fazer qualquer coisa, menos anunciar porque o Senhor me colocou no lugar errado”. A resposta da minha oração veio na Palavra com a passagem da pesca milagrosa. A partir disso, entendi que eu precisava continuar anunciando e que minha dicção seria curada pela minha perseverança. O interessante é que melhoro na hora que vou pregar, ou seja, o Senhor melhora minha dicção quando Ele precisa que eu anuncie a Sua Palavra. Hoje coordeno a diocese de Uruaçu, e mesma onde comecei tudo, sou muito feliz e realizado.
Termino meu testemunho dizendo o motivo da minha felicidade: “Entendi que o Senhor curou em mim o necessário para Ele, o que ficou, tinha que ficar para a glória Dele”. As imperfeições que ficaram, que causam estranheza quando vou em missão nos lugares onde ainda não me conhecem, fazem parte, e são para Glória de Jesus. Muitas curas o Senhor realizou em mim em 36 anos de vida. Mas a maior das curas que o Senhor fez em mim foi: Amar-me, aceitar-me. Olhar no espelho e me achar lindo, perfeito aos olhos de Deus. Sou feliz por ter encontrado a RCC, este movimento que nos coloca pertinho do Senhor Jesus. Sou apaixonado por Grupo de Oração e estou trabalhando ardentemente para o fortalecimento do Movimento como uma forma de gratidão ao Senhor por tudo que Ele fez em minha vida através de um Grupo de Oração.
ABERALDO FERNANDES CARDOSODiocese de Uruaçu-Goias
Nasci no dia 20 de junho de 1974 na cidade de Ceres/GO. Meu parto foi complicado. Mesmo com as dores da minha mãe, o médico ignorava que eu já estivesse para nascer e com isso o parto passou da hora. Com isso, foi preciso usar fórceps para me retirar do útero de minha mãe. Sai da sala de parto para o balão de oxigênio com poucas chances de sobreviver. Hoje compreendo com clareza que naquele dia, Nossa Senhora – a quem aprendi a amar incondicionalmente – pediu a Seu Filho Jesus que não me deixasse morrer, pois aquela criança um dia seria testemunho de que a Graça de Deus tudo pode.
Pelo parto forçado, ficaram seqüelas, hoje conhecidas cientificamente como distonia de torção, que me deixam um pouco diferente de você, mas muito feliz. Demorei muito a caminhar, caia com bastante freqüência e minha mãe até costumava dizer que meu “anjo da guarda era muito forte” porque eu nunca me machuquei em virtude dessas quedas. Aprendi a andar com a ajuda de meus avós maternos que utilizavam uma corda para me dar apoio e equilíbrio.
Na escola também tive muitas dificuldades. Meus problemas nunca foram de aprendizagem, mas consequências da dificuldade de coordenação motora, dicção dentre outros. Tive que aprender a ser canhoto porque o meu lado direito ficou comprometido. Alguns professores da minha infância quiseram desistir da minha permanência na escola, mas minha mãe sempre acreditou em Deus, que a fortalecia para perseverar. Também passei por muitas complicações para me entender e me amar na adolescência. Eu não concordava em fazer tudo que os outros “normais” faziam e não ser igual a eles no aspecto físico e na dicção. Mas, impulsionado pela coragem que eu nem sabia de onde vinha (só hoje entendo) terminei meu ensino médio e hoje estou partindo para o curso superior.
Em 1989 conheci um Grupo de Oração da RCC, local onde fui entendendo mais a minha própria história. Participando da RCC, a comunidade logo descobriu em mim o dom da pregação (vejam que, quando Deus quer, nada pode ir contra). Imagine só, colocar na pregação alguém com tanta dificuldade! No começo eu me angustiava muito porque minha dicção era falha e as pessoas, às vezes, me diziam que não tinham entendido bem o que eu falava. Certo dia, liguei para o então Padre Adair, hoje, bispo da Diocese de Rubiata/Mozarlândia /GO, dizendo que deixaria de pregar porque Jesus tinha me dado a missão errada. E ele me respondeu: “vai falar com quem te chamou e não comigo”. Obediente, fui até a Igreja Matriz e sentado aos pés de Jesus crucificado, conversava com o Senhor dizendo: “Jesus, me manda fazer qualquer coisa, menos anunciar porque o Senhor me colocou no lugar errado”. A resposta da minha oração veio na Palavra com a passagem da pesca milagrosa. A partir disso, entendi que eu precisava continuar anunciando e que minha dicção seria curada pela minha perseverança. O interessante é que melhoro na hora que vou pregar, ou seja, o Senhor melhora minha dicção quando Ele precisa que eu anuncie a Sua Palavra. Hoje coordeno a diocese de Uruaçu, e mesma onde comecei tudo, sou muito feliz e realizado.
Termino meu testemunho dizendo o motivo da minha felicidade: “Entendi que o Senhor curou em mim o necessário para Ele, o que ficou, tinha que ficar para a glória Dele”. As imperfeições que ficaram, que causam estranheza quando vou em missão nos lugares onde ainda não me conhecem, fazem parte, e são para Glória de Jesus. Muitas curas o Senhor realizou em mim em 36 anos de vida. Mas a maior das curas que o Senhor fez em mim foi: Amar-me, aceitar-me. Olhar no espelho e me achar lindo, perfeito aos olhos de Deus. Sou feliz por ter encontrado a RCC, este movimento que nos coloca pertinho do Senhor Jesus. Sou apaixonado por Grupo de Oração e estou trabalhando ardentemente para o fortalecimento do Movimento como uma forma de gratidão ao Senhor por tudo que Ele fez em minha vida através de um Grupo de Oração.
ABERALDO FERNANDES CARDOSODiocese de Uruaçu-Goias
Nenhum comentário:
Postar um comentário