terça-feira, 26 de março de 2013

O que é interceder ?

O que é interceder?

 
 
 
 
 
 
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“Chamem de Santo só ao Senhor dos exércitos.”, dizem as sagradas escrituras.
Porém, elas mesmas dizem:
“Sede santos porque Eu sou santo!” (Lv 19, 2; 20, 7; I Pd 1, 16)
Deus diz para sermos santos Nele! Logo, Deus não é apenas santo, Ele é o Santo dos santos. Cristo é o Santo dos santos! (Dn 9, 24; Is 11, 1-5; Mt 3, 1-17). Origem de toda a santidade. Ser santo é ser “são”, íntegro, puro. Porém, não é ser alguém sem pecados!
O que é interceder?
Interceder, no sentido religioso, é pedir a Deus algo em favor de outra pessoa.
Quem pode interceder?
Todos podemos interceder por alguém, porém temos um supremo intercessor que é Cristo, mas todos nós cristãos podemos interceder uns pelos outros em nossas orações como assim nos ensina a bíblia (Tg 5, 16 , Rm 15, 30 e etc.)
E os Santos Canonizados na Igreja Católica onde entram nesta história? Não estariam eles mortos?
Morrer em Cristo é ir Para o Céu!
A Carta aos Hebreus diz claramente, “como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o juízo”. (Hb 9,27)
Ou seja depois que morremos somo imediatamente julgados, ou é céu ou é inferno.
Alguns protestantes costumam rebater a intercessão dizendo que os mortos não sabem de nada, não tem consciência de coisa alguma, estão dormindo, esperando o julgamento final e que ainda não há ninguém no céu, citam Ecl 9, 5, Sl 115, 17 para confirmar isto. Ora, isto é uma realidade do antigo testamento, antes de Cristo. Já mostrei em Hebreus que após a morte somos julgados. Cristo trouxe uma nova economia, foi pregar aos que estavam na Região dos Mortos desde a criação do mundo até Sua Crucificação ( 1.ª Pd 3, 18-20; 4, 5-6 ). Vencendo a morte levou muitos deles para o Céu ( Sl 68, 19; Ef 4, 8 ) e mesmo assim, ainda no antigo testamento já vemos algumas pessoas que foram para o céu, vejamos:
Henoc:
Gêneses 5, 23. A duração total da vida de Henoc foi de trezentos e sessenta e cinco anos. 24. Henoc andou com Deus e desapareceu, porque Deus o levou.
Elias:
II Reis 2, 1: Eis o que se passou no dia em que o Senhor arrebatou Elias ao céu num turbilhão (…)
E mesmo no antigo testamento já temos uma menção a interseção dos Santos:
Jer 15, 1. Disse-me, então, o Senhor: Mesmo que Moisés e Samuel se apresentassem diante de mim, meu coração não se voltaria para esse povo. Expulsai-o para longe de minha presença! Que se afaste de mim!
Samuel já tinha até aparecido para Saul depois de mortos para fazer uma revelação (I Samuel 28, 1-19). Não era nenhum demônio como alguns costumam dizer, era Samuel mesmo, o próprio texto sacro afirma ser Samuel! Quem somos nós para duvidar? E ainda mais, um demônio é onisciente para saber o futuro? Acaso os demônios já podem profetizar? A confirmação do que Samuel revelou no capitulo 28 se dá no 29. (I Samuel 29, 1-11)
E o novo testamento comprova que eles estavam no céu. Apareceram (Elias e Moisés) para Jesus e conversaram com ele conscientemente, sabendo que ele era o Messias, o que estava fazendo e o que iria acontecer com ele. Confira Mt 17,3; Mc 9,4; Lc 9, 28-31.
Ora como Moisés pode aparecer, com corpo glorificado, a Cristo? No AntigoTestamento não é relatado que Moisés morreu e foi sepultado?
É simples, o corpo de Moisés foi levado por Miguel para o céu, Judas atesta:
Judas 9. Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: Que o próprio Senhor te repreenda!
E também:
Disse Jesus: Por outra parte, que os mortos hão de ressuscitar é o que Moisés revelou na passagem da sarça ardente (Ex 3,6), chamando ao Senhor: Deus de Abraão, Deus de Isaac, Deus de Jacó. Ora, Deus não é Deus dos mortos, mas dos vivos; porque todos vivem para ele.” (Lc 20,37-38).
O que significam os santos para a Igreja católica?
Com sua intercessão diante de Jesus, nossas orações recebem um forte impulso, e muitas graças alcançamos assim! De modo especial as graças que são necessárias ou importantes para vivermos fiéis à Vontade de Deus!
O exemplo de suas vidas, o testemunho que deixaram de Amor a Deus, a vivência firme do Evangelho, o amor ao próximo, tudo isto serve de exemplo para nós, nos fortalecem nos animam para sermos melhores cristãos, melhores filhos do altíssimo.
A Igreja tem especial carinho filial àquela que foi escolhida pra ser a Mãe de Jesus e nossa (João 19, 26-27). A Igreja proclama-a como Bem-Aventurada! (Lc 1, 48), ela recebeu uma graça maravilhosa e EXCLUSIVA: Ser mãe do Filho de Deus!
A bíblia nos ensina a seguir o exemplo dos Santos:
Hb 11, 4-5. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24).
Onde encontramos eles orando, falando com Deus, ou pedindo algo pelos vivos na carne?
Basta lermos um pouquinho mais a fundo a bíblia e notarmos!
Vejamos o apocalipse:
Apocalipse4, 4. Ao redor havia vinte e quatro tronos, e neles, sentados, vinte e quatro Anciãos vestidos de vestes brancas e com coroas de ouro na cabeça. Estes Anciãos são sacerdotes, adoram a Deus (4, 10; 5, 9; 11, 16-17; 19, 4). OFERECEM AS ORAÇÕES DOS FIÉIS (AP 5, 8). Este número corresponde talvez aos das 24 ordens sacerdotais de 1Cr 24, 1-19. Visto que o que havia na terra era uma imagem do santuário no céu.
Mais adiante vemos os mortos em Cristo aparecem sob seu altar clamando por justiça contra os habitantes da terra:
Apocalipse 6, 9. Quando abriu o quinto selo, vi debaixo do altar as almas dos homens imolados por causa da palavra de Deus e por causa do testemunho de que eram depositários. 10. E clamavam em alta voz, dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo, o Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar o nosso sangue contra os habitantes da terra? 11. Foi então dada a cada um deles uma veste branca, e foi-lhes dito que aguardassem ainda um pouco, até que se completasse o número dos companheiros de serviço e irmãos que estavam com eles para ser mortos.
Em Lucas vemos até alguém que foi para o inferno suplicando por sua família:
Lucas 16, 22. Ora, aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. 23. E estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu, ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio. 24. Gritou, então: – Pai Abraão, compadece-te de mim e manda Lázaro que molhe em água a ponta de seu dedo, a fim de me refrescar a língua, pois sou cruelmente atormentado nestas chamas. 25. Abraão, porém, replicou: – Filho, lembra-te de que recebeste teus bens em vida, mas Lázaro, males; por isso ele agora aqui é consolado, mas tu estás em tormento.
26. Além de tudo, há entre nós e vós um grande abismo, de maneira que, os que querem passar daqui para vós, não o podem, nem os de lá passar para cá. 27. O rico disse: – Rogo-te então, pai, que mandes Lázaro à casa de meu pai, pois tenho cinco irmãos,
28. para lhes testemunhar, que não aconteça virem também eles parar neste lugar de tormentos.

Quais outras passagens que falam que os mortos em cristo vão para o céu?
Veja:
II Coríntios 5, 1-9. 1. Sabemos, com efeito, que ao se desfazer a tenda que habitamos neste mundo, recebemos uma casa preparada por Deus e não por mãos humanas, uma habitação eterna no céu. 2. E por isto suspiramos e anelamos ser sobrevestidos da nossa habitação celeste, 3. contanto que sejamos achados vestidos e não despidos. 4. Pois, enquanto permanecemos nesta tenda, gememos oprimidos: desejamos ser não despojados, mas revestidos com uma veste nova por cima da outra, de modo que o que há de mortal em nós seja absorvido pela vida. 5. Aquele que nos formou para este destino é Deus mesmo, que nos deu por penhor o seu Espírito. 6. Por isso, estamos sempre cheios de confiança. Sabemos que todo o tempo que passamos no corpo é um exílio longe do Senhor. 7. Andamos na fé e não na visão. 8. Estamos, repito, cheios de confiança, preferindo ausentar-nos deste corpo para ir habitar junto do Senhor. 9.É também por isso que, vivos ou mortos, nos esforçamos por agradar-lhe.
Efésios 4, 7-8 Mas a cada um de nós foi dada a graça, segundo a medida do dom de Cristo, pelo que diz: Quando subiu ao alto, levou muitos cativos, cumulou de dons os homens (Sl 67,19).
I tessalonicenses 3,13: Que ele confirme os vossos corações, e os torne irrepreensíveis e santos na presença de Deus, nosso Pai, por ocasião da vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos!”
Fl 1, 21-23. Porque para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro. Mas, se o viver no corpo é útil para o meu trabalho, não sei então o que devo preferir. Sinto-me pressionado dos dois lados: por uma parte, desejaria desprender-me para estar com Cristo – o que seria imensamente melhor;
“Mas, cheio do Espírito Santo, Estevão fitou o céu e viu a glória de Deus e Jesus de pé à direita de Deus: Eis que vejo, disse ele, os céus abertos e o Filho do Homem, de pé, à direita de Deus. Levantaram então um grande clamor, taparam os ouvidos e todos juntos se atiraram furiosos contra ele. Lançaram-no fora da cidade e começaram a apedrejá-lo. As testemunhas depuseram os seus mantos aos pés de um moço chamado Saulo. E apedrejavam Estevão, que orava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito” (At 7,55-59)
I tessalonicenses 5, 10 Ele morreu por nós, a fim de que nós, quer em estado de vigília, quer de sono, vivamos em união com ele.
Veja alguém que foi ao céu vivo:
II coríntios 12,2. Conheço um homem em Cristo que há catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também não sei; Deus o sabe. 3. E sei que esse homem – se no corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe – 4. Foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras inefáveis, que não é permitido a um homem repetir. 5. Desse homem eu me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, a não ser das minhas fraquezas.
Jesus foi pregar aos mortos para que pudessem se salvar, portanto eles só poderiam estar acordados:
1 Pedro 3, 18. Pois também Cristo morreu uma vez pelos nossos pecados – o Justo pelos injustos – para nos conduzir a Deus. Padeceu a morte em sua carne, mas foi vivificado quanto ao espírito. 19. É neste mesmo espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias de Noé, tinham sido rebeldes…
1 Pedro 4, 5. Eles darão conta àquele que está pronto para julgar os vivos e os mortos. 6. Pois para isto foi o Evangelho pregado também aos mortos; para que, embora sejam condenados em sua humanidade de carne, vivam segundo Deus quanto ao espírito.
E o que falar então de 1 Timóteo 2, 5:
“ Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e os homens: Jesus Cristo….”
Os protestante costumam usar está passagem para dizer que nós católicos não temos Jesus como único mediador, ora interceder é diferente de mediar, e ainda mais no sentindo da salvação, já mostrei como podemos orar uns pelos outros, a mediação de Jesus é no sentido de homem salvador e reconciliador, isto só ele pode ser, e não há outro como assim afirma o catecismo da Igreja católica:
Parágrafo 956: A intercessão dos santos. “Pelo fato de os habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio” (Parágrafos relacionados 1370,2683)
A intercessão dos Santos e os primeiros Cristãos:
Vejamos primeiro um texto de um dos mais renomados Historiadores Protestantes JND Kelly. Ele diz:
Um fenômeno de grande significação no período patrístico foi o surgimento e gradual desenvolvimento da veneração aos santos, mais particularmente à bem-aventurada virgem Maria…Logo após vinha o culto aos mártires, os heróis da fé que os primeiros cristãos afirmavam já estarem na presença de Deus e gloriosos em sua visão. Em primeiro lugar tomou forma de uma preservação das relíquias e da celebração anual de seu nascimento. A partir daí foi um pequeno passo, pois já estavam participando com Cristo da glória celeste, para que se buscassem suas orações, e já no terceiro século se acumulam as evidências da crença no poder da intercessão dos santos [J.N.D. Kelly, Early Christian Doctrines, revised edition (San Francisco: Harper, c. 1979), p. 490]
Relatos Primitivos
Martírio de Policarpo (Ano 155 D.C):
Após sua morte lemos a honra que era prestada as suas relíquias:
“Ele disse: não aconteça que eles, abandonando o crucificado, passem a cultuar este ai. ”Dizia estas coisas por sugestão insistentes dos judeus, que nos tinham vigiado quando queríamos retirar o corpo do fogo. Ignoravam eles que não poderíamos jamais abandonar Cristo, que sofreu pela salvação de todos aqueles que são salvos no mundo, como inocente em favor dos pecadores, nem prestamos culto a outro nós o adoramos, por que é o Filho de Deus. Quanto aos mártires, nós os amamos justamente como discípulos e imitadores do senhor, por causa da incomparável devoção que tinham para com seu rei e mestre. Pudéssemos nós também ser seus companheiros e condiscípulos….
…..Então, ao menos, conseguimos tomar os seus ossos, mais preciosos que uma jóia e mais puros que o ouro, e os pusemos em local adequado. Que o Senhor nos permita ser capaz de nos juntarmos a ele na alegria e no júbilo, e de celebrar o aniversário do seu martírio.”
Cirilo de Jerusalém(+- 350 d.C), escreveu:
“Façamos menção aos já falecidos; primeiro aos patriarcas, profetas, apóstolos e mártires, que por suas súplicas e orações Deus receberá nossos pedidos”
Santo Agostinho (400 d.C) dizia:
“A oração, contudo, é oferecida em benefício de outros mortos de quem lembramos, pois é errado rezar por um mártir, a cujas orações nós devemos nos recomendar.”
Na obra Contra Fausto, escreve:
“O povo cristão celebra unidos em solenidade religiosa a memória dos mártires, tanto para encorajar que sejam imitados e para que possam repartir seus méritos e serem auxiliados pelas suas orações”.
Devoção X Devocionalismo
Devoção é respeito, amor, uma atitude Cristã e Católica.
Devocionalismo Não é uma atitude católica, muitos hoje se dizem católicos, apenas por que seus antepassados foram, sem nem saber nada sobre a história da igreja, sobre sua doutrina e até mesmo sem saber quem é Jesus de fato, apenas o têm como um ídolo distante que deve ser adorado apenas para aplacar a necessidade humana de crer em divindades. Estes vêm nos santos outros deuses e não irmãos que fazem parte de um mesmo corpo (1Cor 12,12.20s) e que podem apenas orar e suplicar por nós diante do Senhor. São os chamados caçadores de milagres, apenas vão a Igreja quando estão atrás de milagres e se esquecem de buscar lá a salvação em Jesus. Devocionalismo é fruto de ignorância, de falta de evangelização e catequese adequadas! Devocionalismo atrapalha um verdadeiro relacionamento com Jesus, pois toma o foco, e muitas vezes até a Salvação de quem o prática.
Na fé católica Jesus é o Centro! Jesus é o alfa e o ômega!
Jesus é o único Salvador e Senhor! Jesus é o Filho de Deus que se encarnou, morreu, e ressuscitou por Amor a nós!

segunda-feira, 25 de março de 2013

Semana Santa

Ontem, Quinta-feira Santa, todas as paróquias católicas do mundo celebraram a Missa de Lava-pés e a instituição da Eucaristia (hóstia consagrada). A missa como conhecemos hoje foi criada nos moldes de uma quinta-feira distante, há 2 mil anos, quando Jesus reuniu seus discípulos, lavou-lhe os pés em sinal de humildade e partiu o pão. Estes últimos gestos de Jesus, eternizados na Santa Ceia, são repetidos pela imensa legião de católicos.

Algumas paróquias brasileiras fazem o Lava-pés com pessoas da comunidade, vestidas a caráter como os apóstolos de Cristo. Em seguida, é celebrada a missa, encerrada com a adoração do Santíssimo Sacramento. É uma vigília de oração e contrição, em respeito à paixão e morte de Cristo, protagonizada nesta Sexta-feira Santa .


FOTOS: Natalino Dias de Oliveira


“É preciso tirar do coração todo o sentimento de orgulho e de superioridade. Se todos nós, membros da sociedade, os políticos e até mesmo dentro das nossas famílias cultivássemos esse hábito, o nosso mundo seria melhor”, afirmou Padre Ivanildo Araujo Souza.

Durante a celebração, o arcebispo lembrou a importância dos profissionais da saúde, que durante seus trabalham servem a comunidade, realizando um “lava-pés” diário: “Nós temos que reconhecer o trabalho dessas pessoas que atendem a comunidade com muito amor. É claro que há aqueles que trabalham sem vocação e acabam tratando mal as pessoas, mas a maioria dos servidores atende bem a comunidade”, disse.

O ato de fé era visto durante a celebração, quando muitos católicos se emocionaram com as músicas e orações.
Padre Ivanildo esclarece o significado de lavar os pés. "Lava-pés é não olhar para os pecados do outro. Significa amar a todos acima de tudo".



O ministro da palavra e eucaristia Natalino Dias de Oliveira, 50 anos, concorda com o padre Ivanildo e acrescenta que Jesus demonstra com o ato de lavar os pés dos apóstolos humildade e amor. "Com toda simplicidade, Ele quis passar aquilo que devemos fazer, que é amar os outros como se fosse a nós mesmos", salientou.



O momento de reflexão seguiu com o início da Adoração Eucarística, onde o corpo de Cristo será velado até o início da Via Sacra previsto para acontecer às 6h desta sexta-feira (6)

Missa do Lava pés

Fé, emoção e amor marcaram cerca de 400 fiéis que estiveram presentes na celebração da missa do Lava-pés, ou missa da Ceia do Senhor, realizado na noite desta quinta-feira (5) na Igreja da Matriz no Centro de Manaus. O tema da Campanha da Fraternidade deste ano foi lembrado na escolha dos cristãos que tiveram seus pés lavados: profissionais da saúde que trabalham em hospitais públicos e enfermos da comunidade.
Com a ajuda de três coroinhas e abaixando-se com certa dificuldade, de um por um o arcebispo da cidade, Dom Luiz Soares, lembrava aos fiéis presentes o momento em que Jesus Cristo lavou os pés dos apóstolos em sinal de humildade, lavando os pés de doze membros da comunidade. Sentados em cadeiras colocadas no corredor central da igreja, enfermos, deficientes físicos e profissionais da saúde compuseram um dos atos mais importantes para os católicos: o sinal máximo de amor ao próximo.
“É preciso tirar do coração todo o sentimento de orgulho e de superioridade. Se todos nós, membros da sociedade, os políticos e até mesmo dentro das nossas famílias cultivássemos esse hábito, o nosso mundo seria melhor”, afirmou Dom Luiz durante sua homilia, lembrando os ensinamentos de Jesus.
Durante a celebração, o arcebispo lembrou a importância dos profissionais da saúde, que durante seus trabalham servem a comunidade, realizando um “lava-pés” diário: “Nós temos que reconhecer o trabalho dessas pessoas que atendem a comunidade com muito amor. É claro que há aqueles que trabalham sem vocação e acabam tratando mal as pessoas, mas a maioria dos servidores atende bem a comunidade”, disse.
O ato de fé era visto durante a celebração, quando muitos católicos se emocionaram com as músicas e orações. O portuário José Nascimento, 55, morador do bairro Coroado disse que costuma a ir a celebrações de outras paróquias, mas que não abre mão de conferir essa missa na Catedral: “Para mim é uma espécie de compromisso e tradição. Não sou membro de nenhuma pastoral, mas costumo ir à missa toda a semana. Mas a celebração aqui na Catedral é mais bonita”, disse.
Para a assistente social Reuly Ferreira, 29, a missa teve uma importância essencial, ela foi uma das escolhidas para ter os pés lavados pelo arcebispo: “Neste momento relembramos o que Jesus fez que foi lavar os pés dos discípulos. E a gente trabalhando, no hospital, podemos fazer um pouquinho o que Cristo fez que é tentar proporcional vida e abundancia”, relata emocionada.
O momento de reflexão seguiu com o início da Adoração Eucarística, onde o corpo de Cristo será velado até o início da Via Sacra previsto para acontecer às 9h desta sexta-feira (6). Para auxiliar na proteção dos fieis, cerca de 400 policiais militares vão estar na Igreja da Matriz até as 22h, horário que terminou a adoração.

quinta-feira, 14 de março de 2013

A vida que floresce

A vida que floresce

Qual a diferença entre o Lago de Genesaré para com o Mar Morto? existe uma logica que facilita a nossa compreenssão sobre esta comparação. O Rio Jordão ele começa bem acima da Galiléia antes de formar o Lago de Genesaré, entrando em outras terras ele forma o Lago de Genesaré onde Jesus se manifestou durante uma noite de pesca improdutiva dos apostolos e neste Lago era enorme a quantia de peixes que ali residiam, qual o segredo para tanto peixe em um Lago pequeno de extensão e de profundidade? este Lago se formava e novamente ele permitia que as aguas do Jordão seguiam seu curso se destinando para a Judéia e a Samaria.
O Mar Morto recebia as aguas do Jordão que desciam destas terras e formavam um grande Lago e como elas não tinham saida tornavam-se salgadas de onde recebeu o nome de Mar Morto, devido que, pela agua ser salgada não existia vida neste lago.


Assim também acontece conosco em nossa vida espiritual, o que recebemos de Deus não é para ficar parado em nós, deve ser comunicada, pois desta forma se ficar estagnado em nós acontece o mesmo que aconteceu com as aguas do Rio Jordão ao entrar no Mar Morto, acaba se estragando

quarta-feira, 13 de março de 2013

Bem Aventurado

Bem Aventurado
O termo "Bem Aventurado" quer dizer uma pessoa muito feliz, e este estado de vida não se compra por meio de valores passageiros, pois ele é uma satisfação da alma e do espirito que gozam de uma profunda intimidade com o seu criador, pois este vive dentro daquilo que o criador diz que quem viver vivendo este valores serão feliz, aqui entra em jogo o Sermão da Montanha.Por isso que tanto ouvimos dizer que somente Deus pode nos dar a verdadeira felicidade ja neste mundo e que mais nenhuma criatura humana embora criada por Deus tem este poder de preencher a nossa alma e o nosso espirito desta maneira. Os valores materiais tem a sua importancia para nossa caminhada e ajuda a diminuir as nossas necessidades propiciando um certo conforto e um prazer embora momentaneo, mas nem por isso eles não são absolutos, e quem se entrega a uma vida somente para este fim tem a necessidade de constantemente lutar por que a capacidade de prazer ou satisfação é muito curta destes valores.

domingo, 10 de março de 2013

Parabola do Bom Samaritano

O samaritano é Jesus Cristo, que salva o homem, paga suas contas e promete voltar. A hospedaria é a Igreja, que cuida dos cristãos, e os dois denários são as duas ordenanças, o batismo e a Ceia do Senhor. Ao abordar as Escrituras dessa maneira, podemos fazer a Bíblia dizer praticamente qualquer coisa que nos convenha e, certamente, não encontraremos a mensagem verdadeira que Deus deseja nos transmitir.[4]
A estrada de Jerusalém para Jericó era, de fato, perigosa. Uma vez que os funcionários do templo a usavam com tanta freqüência, seria de se imaginar que os judeus ou os romanos tomassem providências para torná-la mais segura. No entanto, é muito mais fácil manter um sistema religioso do que fazer melhorias na vizinhança. Não é difícil pensar em justificativas para a atitude do sacerdote e do levita. (Talvez nós mesmos já tenhamos usado algumas delas!) O sacerdote havia servido a Deus no templo a semana inteira e sentia-se ansioso por voltar para casa. Talvez houvesse bandidos por lá e estivessem usando a vítima como "isca". Por que se arriscar? De qualquer modo, não era culpa dele que o homem tivesse sido atacado. Por ser uma estrada movimentada, alguém acabaria ajudando o homem. O sacerdote deixou a responsabilidade para o levita que, por sua vez, não fez coisa alguma! O mau exemplo de um homem religioso tem grande poder.[4]
Ao usar o samaritano como o herói, Jesus desconcertou os judeus, pois judeus e samaritanos eram inimigos (João 4:9, João 8:48). Não foi um judeu que ajudou um samaritano; antes, um samaritano ajudou um judeu que havia sido ignorado por seus compatriotas/ O samaritano demonstrou amor por aqueles que o odiavam, arriscou a própria vida, gastou seu dinheiro (o equivalente ao salário de dois dias de um trabalhador) e, tanto quanto sabemos, jamais foi publicamente reconhecido nem honrado. O gesto do samaritano ajuda a entender o que significa "usar de misericórdia" (Lucas 10:37) e ilustra o ministério de Jesus Cristo. O samaritano identificou a necessidade do homem desconhecido e se compadeceu dele. Não havia qualquer motivo lógico para que mudasse seus planos e gastasse seu dinheiro só para ajudar um "inimigo" necessitado, mas a misericórdia não precisa de motivos. Por ser especialista na Lei, o escriba certamente sabia que Deus exigia que seu povo tivesse misericórdia de estrangeiros e de inimigos (Êxodo 23:4-5, Levítico 19:33, Miqueias 6:8).[4]

Maria escolheu a melhor parte

Maria amava a Jesus e estava sentada a seus pés ouvindo-o. Marta também amava a Jesus, mas sentia a necessidade de estar de pé preparando a comida e servindo. Jesus disse que Marta estava muito distraída com todo o seu trabalho. O que ela estava fazendo era uma coisa até boa; mas Maria havia escolhido a melhor parte. Freqüentemente, precisamos escolher entre fazer algo bom e fazer alguma coisa melhor. Pondo muita ênfase nas várias tarefas da vida, podemos estar negligenciando a parte verdadeiramente boa. Nossas responsabilidades e atividades urgentes podem impedir-nos de dedicar tempo a orar, estudar e servir a Jesus. Não podemos fazer tudo. Estamos escolhendo a melhor parte?

Parabola do Filho Prodigo



Parábola do Filho Prodigo

Nesta parábola, o Senhor ensina que uma vida de pecado e de egoísmo, no seu sentido cabal, é a separação do amor, comunhão e autoridade de Deus. O pecador ou desviado é como o filho mais jovem da parábola, que em busca dos prazeres do pecado, desperdiça os dotes físicos, intelectuais e espirituais que Deus lhe deu.  O resultado é desilusão e tristeza e, as vezes , condições pessoais degradantes, e, sempre, a falta da vida verdadeira e real, que somente se encontra no relacionamento correto com Deus. 
Antes de um perdido vir a Deus, ele precisa reconhecer seu verdadeiro estado, de escravidão do pecado e de separação de Deus.  Precisa voltar humildemente ao Pai, confessar seus pecados e estar disposto a fazer tudo quanto o Pai quiser.  É o Espírito Santo quem convence o perdido pecador da sua situação pecaminosa. 
A descrição que Jesus faz da reação favorável do pai, diante da volta do filho, ensina várias verdades importantes :

(1)  Deus tem compaixão dos perdidos por causa da triste condição deles .

(2)  o amor de Deus por eles é tão grande que nunca cessa de sentir pesar por eles e esperar a sua volta

(3)  Quando o pecador, de coração, volta para Deus, ele sempre está plenamente disposto a acolhê-lo com perdão, amor, compaixão, graça e os plenos direitos de um filho. Os benefícios da morte de Cristo, a influencia do Espírito Santo e a graça de Deus estão à disposição daqueles que buscam a Deus.

(4)  A alegria de Deus pela volta dos pecadores é imensurável.

No versículo 24 – o pai diz : Meu filho estava morto...perdido- “Perdido” é empregado no sentido de estar perdido em relação a Deus , como “ovelha desgarrada”. A vida afastada da comunhão com Deus é morte espiritual. Voltar-se para Deus é alcançar vida verdadeira.
No versículo 28- O filho mais velho se indigna, O filho mais velho representa aqueles que têm sua religião e que exteriormente guardam os mandamentos de Deus, porém interiormente estão longe d'Ele e dos seus propósitos para o seu reino.